segunda-feira, 9 de maio de 2016

AMORES INSTANTÂNEOS

[DES]AMORES MODERNOSVejo que as pessoas já estão percebendo que o velho amor está com a data de validade quase vencida. Os casais cada vez mais pensam no “eu” e se esquecem do “nós”. Cobram por amor “full time”, mas não estão dispostos a doar-se inteiramente por esse mesmo amor que esperam. Querem o “feedback” da atenção que não dão.



Amores instantâneos
Companheirismo, paciência e tolerância com os defeitos do parceiro não têm mais espaço. Cederam seus lugares ao desejo de um “amor mercadológico” e instantâneo: tenho tudo o que quero, experimento, uso, jogo fora ou troco por um modelo melhor na hora que eu quiser. “Delivery” de amor, 24 horas.

Os relacionamentos seguem o rumo do “fast-food”. Traduzo ao pé da letra: comida rápida. Muitas vezes cobram a lealdade do parceiro, mas não querem prender-se a uma única pessoa, já que há tanta oferta barata por aí. E tão barata e fácil, que aquele belo “amor à primeira vista” já deu lugar ao “amor à prazo”.

Sim, e o prazo é curtíssimo: é quase um amor descartável, encontrado aos montes por “research” nas redes sociais. Ganha quem conseguir o maior “time per person”, não necessariamente nessa ordem. Por fim, a maioria quer tornar-se um “freelancer” no quesito amor.

A casa vira uma empresa, o casamento um “bem de consumo”. E dependendo da sua sorte você fica com os bens. Vocês já devem saber: até uma lei que facilita o divórcio foi criada há pouco tempo. Eles também devem estar prevendo que amor se tornará uma “instituição falida”, então preferem facilitar.

Paquera
Alias, alguém falou de amor? Até quando essa palavra fará sentido? Em breve, uma nova reforma ortográfica vai eliminar de vez esse vocábulo de livros e dicionários. E as declarações de amor? Se já não foram extintas, serão tão raras e rápidas que vão ser dignas de “retweet”.

E é bem provável que, se algum dia, você recebeu alguns buquês de flores ou presentes, quem entregou peça um “recall”, mas sem devolução. O único problema seria se resolvessem pedir um recall dos bombons também...

A “deadline” do amor parece mesmo estar próxima. Sei lá, quando tudo era mais simples o amor parecia mais perene. A modernidade tem aberto um notável espaço para o desamor. Na verdade não é culpa dela. Acho que antes os recursos, ou melhor, as pessoas, sim, eram mais “humanas”.


(Por :Karina Perussi)

sábado, 7 de maio de 2016

Assédio sexual

Não é apenas nos relacionamentos afetivos , encontros sexuais, paqueras ou nos casos de desejo não correspondido que ocorrem as divergências entre homens e mulheres ,que extrapolam os limites do aceitável . É nas relações de trabalho e em outras que ocorrem as situações que se caracterizam como assédio sexual .

Exemplos clássicos de assédio sexual são as condições impostas para uma promoção que envolvam favores sexuais, ou a ameaça de demissão caso o empregado recuse o flerte do superior.



Assédio sexual
O assédio, diferente da violência sexual, que é qualquer ato sexual ou tentativa de obtenção de ato sexual por violência ou coerção, comentários ou investidas sexuais indesejados, atividades como o tráfico humano ou diretamente contra a sexualidade de uma pessoa, praticado independentemente da relação com a vítima, é um tipo de coerção de caráter sexual praticada geralmente por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado .
O assédio pode acontecer em local de trabalho ou ambiente acadêmico e se caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra o subordinado o ganho de algum objeto/objetivo.
Geralmente a vítima do assédio sexual é a mulher, embora nada garanta que ele também não possa ser praticado contra homens. Do mesmo modo o agressor pode ser homem ou mulher.
No Brasil o assédio está assim definido na lei número 10224, de 15 de maio de 2001: "Constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função."
Assédio sexual no trabalho
1 – Entende-se por assédio o comportamento indesejado, nomeadamente o baseado em fator de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho ou formação profissional, com o objectivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador.
2 – Constitui assédio sexual o comportamento indesejado de carácter sexual, sob forma verbal, não verbal ou física, com o objectivo ou o efeito referido no número anterior.
No âmbito laboral, não é necessário que haja uma diferença hierárquica entre assediado e assediante, embora normalmente haja. A Organização Internacional do Trabalho define assédio sexual como “atos, insinuações, contatos físicos forçados, convites impertinentes, desde que apresentem uma das características a seguir:
a) Ser uma condição clara para manter o emprego
b) Influir nas promoções da carreira do assediado
c) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima.
d) Ameaçar e fazer com que as vítimas cedam por medo de denunciar o abuso.
e) Oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em meios acadêmicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em troca, como possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho.

domingo, 1 de maio de 2016

Luz acesa ou apagada ? A iluminação na intimidade do casal

Na hora da intimidade , vai de luz acesa ou apagada ? 
Eles , extremamente visuais que são , querem ver tudo delas! E elas , sendo mais voltadas às questões subjetivas, querem mostrar pouco ou nada! 

E aí , como fica o impasse? Quem é que decide a questão, eles ou elas ?

sexo no escuro ou com a luz acesa
Entre a luz e a escuridão, existe a penumbra.
Embora ambo os sexos tenham as suas preferências, a iluminação do ambiente não é ou deveria ser razão de um impasse na hora da intimidade do casal. 
Além de esse ser um péssimo momento para para se ter uma DR, o casal tem coisa bem melhor pra fazer. 
Talvez não tanto pela gentileza ou compreensão, mas sim, para poder consumar o ato, os homens costumam deixam suas preferências de lado para ceder à preferência delas. 
sexo no escuro ou com a luz acesa
O ideal é que a inibição inicial desapareça

Fora isso , o que vem a apaziguar a questão , sem que prevaleça o gosto de apenas uma das partes, é o simples fato de que, entre a luz e a escuridão, existe a penumbra.

Ainda que, de um modo em geral, eles prefiram  o quarto iluminado como um set de filmagem (se possível, com elas tendo uma performance de atriz pornô) e, ainda que elas sejam muito encucadas com as possíveis imperfeições do corpo, o ambiente íntimo não precisa ser iluminado por holofotes nem precisa ser um breu. 
A meia-luz resolve pode resolver o impasse, ao menos no início. 
A médio e longo prazo , no entanto , o ideal é que a inibição inicial desapareça , permitindo que todas as possibilidades de iluminações sejam exploradas .
ainda que elas sejam muito encucadas com as possíveis imperfeições do corpo, o ambiente íntimo não precisa ser iluminado por holofotes nem precisa ser um breu.  A meia-luz resolve pode resolver o impasse, ao menos no início.
A iluminação do ambiente não é ou deveria ser razão de um impasse na hora da intimidade do casal. 





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