Beijar é bom, beijar na boca é bom demais !
Que beijar é bom, tudo mundo sabe . Mas, o que nem todos imaginamos é como ele nasceu e o quanto mais pode haver por trás dos beijos que trocamos .
O ato de beijar é algo prevalente em praticamente todas as culturas e sociedades ao redor do globo. Até entre os os primatas há algo muito similar ao beijo dos humanos.
Isso seria então uma forte indicação de que o beijo não somente teria surgido de maneira acidental, mas na verdade, ele tem a sua função.
Ao acompanhar mais de 900 indivíduos através de entrevistas e questionários durante algumas semanas, uma pesquisa concluiu o que um beijo realmente pode significar.
O beijo tem um papel complementar ao ato sexual e, de alguma forma, nos dá acesso à intimidade da saúde física do parceiro – informação primordial para nossos antepassados que não tinham como avaliar de maneira “rápida” a saúde do parceiro. Lembremo-nos que o hálito, por exemplo, pode carregar diversas informações a esse respeito, além de trazer traços de variações hormonais etc, servindo-nos de uma poderosa “pista” a respeito do outro.
Portanto, o beijo nos permitiria , de forma instintiva, “colher” informações imediatas a respeito da condição física da outra pessoa, ou seja, se ela seria (ou não) segura para nos acasalarmos.
Outra conclusão foi a de que o beijo cumpre uma função de melhorar a excitação e o envolvimento sexual, o que ajudaria a criar um maior desejo das pessoas permanecerem juntas por mais tempo.
Notou-se que entre o grupo avaliado, quando questionados, as mulheres eram as que mais se lembravam da qualidade do beijo de seus parceiros.
O beijo para elas, portanto, diferentemente dos homens, as ajudaria na escolha de quais parceiros seriam mais saudáveis, afetuosos e, principalmente, com maiores chances de permanecer ao lado delas, o que poderia indicar que eles as auxiliariam igualmente na criação dos filhos – um elemento potencial na sobrevivência da prole de nossos antepassados.
Segundo os pesquisadores, o beijo nos ajudaria a mensurar as perspectivas que um parceiro(a) romântico(a) apresenta em termos da duração de uma relação, ou seja, um bom beijo seria um eficiente indicador ao nos assinalar parceiros que virão a ser um bom investimento no longo prazo.
A pesquisa revelou também que, para indivíduos que não procuravam relacionamentos de longo prazo, o beijo era muito importante antes do sexo, mas não depois. Já para aqueles com tendências mais estáveis de relacionamento, o beijo foi tão importante antes como depois do envolvimento sexual.
Curioso notar que aqueles casais que afirmaram se beijar mais frequentemente também apresentavam melhores níveis de qualidade de relacionamento, todavia, isso não queria dizer que a vida sexual deles seria mais ativa do que a média estudada.
Beijar é um ato muito mais importante do que se pode pensar nas mais diversas esferas do relacionamento humano, ao carregar poderosos elementos de comunicação interpessoal.
O beijo é uma forma de diálogo.
É muito provável então que nos dias de hoje, quando os relacionamentos aparentemente são mais fugazes, beijar várias pessoas em apenas uma noite seja uma das formas ainda carregada com os mecanismos mais primitivos de separar, na multidão, alguém que venha a se tornar um(a) bom(a) parceiro(a) no futuro.
Assim sendo, um beijo nunca é apenas um beijo.
Dizem alguns, inclusive, que talvez devêssemos reconsiderar a expressão “amor à primeira vista” para “paixão ao primeiro beijo”. A chamada “química” entre duas pessoas, portanto, possivelmente contém elementos (positivos) desta verificação corporal.
E você, o que pensa a respeito ? O que o beijo particularmente lhe significa ?
(Fonte:http://cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/2014/02/19/o-beijo-nunca-e-apenas-um-beijo-revela-estudo/ )
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